quarta-feira, 15 de maio de 2013

Rimas numa poça de maré

Durante o 2º Período, aprendemos o que são as marés, porque acontecem, como variam e estudámos as difíceis condições de vida numa poça de maré:
As variações bruscas de temperatura;
A força das ondas e correntes;
A competição entre espécies num espaço limitado;
A variação da concentração de sal na água por ação da evaporação.
Conhecemos melhor alguns dos habitantes da nossa praia rochosa e ficámos a saber algumas das poderosas estratégias de sobrevivência que desenvolveram neste meio ambiente:
A camuflagem, a velocidade, os fortes mecanismos de fixação, o veneno paralizante, a capacidade de guardar na concha uma “poça privativa”, criar uma barreira de tinta para despistar os inimigos, voltar a fazer crescer braços amputados, …
Ficámos fascinados com as capacidades destes frágeis amiguinhos que por vezes tratámos tão mal durante as férias de verão.
Em jeito de homenagem, escrevemos este poema

 Rimas numa poça de maré
Era uma vez um polvo vivaço
Que com seus tentáculos dava um abraço.
Era uma vez uma anémona gulosa
Que era muito perigosa.
Era uma vez um caboz
Que tinha pintas e era veloz
Era uma vez um mexilhão
Que estava sempre agarrado ao chão.
Era uma vez uma lapa
Que tinha uma linda capa.
Era uma vez uma estrela pateta
Que nunca ficava maneta.
Era uma vez uma anémona que parecia uma flor
Mas se picava dava cá uma dor!…
Era uma vez um caranguejo
Que tocava castanholas, mas não sabia solfejo.
Era uma vez um polvo
Que nunca perdia o fôlego.
Era uma vez uma lapa prateada
Que estava sempre agarrada.
Era uma vez uma lesma do mar
Que tinha tinta para pintar
Era uma vez uma anémona vaidosa
Que era bonita mas também venenosa.
Era uma vez um ouriço-do-mar
Que gostava mesmo era de picar.
Era uma vez um polvo com pinta
Que quando fugia largava tinta.
Era uma vez uma estrela-do-mar
Que se partia e voltava a formar.
Era uma vez uma anémona perigosa
Que era muito bela, mas não era bondosa.
Era uma vez um camarão de vidro
Que nem precisava de ficar escondido.
 

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