Nós festejámos os anos do senhor Rómulo de Carvalho numa visita de estudo à praia, durante a maré vazia.
De manhã, na escola, estivemos a preparar a nossa aula de
campo.
Falámos de como nos devemos comportar, que material e
vestuário a levar, dos cuidados a ter nas poças de maré, de como devemos
preservar a biodiversidade marinha.
Depois a professora distribuiu um guião de trabalho a cada
um de nós.
Da parte da tarde, realizámos a nossa visita.
Saímos da escola por volta das 13h30 e demorámos cerca de dez minutos a chegar à praia.
Quando lá chegámos, as professoras desenharam no chão um retangulo e espetaram quatro paus nos cantos para fazer a nossa sala de aula. Ao nosso lado, mais ou menos a dez metros, estava um cão, deitado ao pé das coisas do seu dono pescador, que era muito bom aluno no comportamento.
Sentámo-nos, pegámos no nosso guião e começámos a observar o
que se passava à nossa volta. Estava sol, poucas nuvens e uma temperatura
agradável. Havia pouco vento. O mar estava azul acinzentado, com os penedos
descobertos e alguma ondulação. Cheirava a maresia. Havia um pescador a pescar
à linha e ao longe viam-se dois navios de carga.
Seguidamente, cada um desenhou na folha o que estava a ver.
Reparámos bem nas cores para depois pintar os desenhos na escola.
Todos achámos que a praia estava muito bonita, mas o estado
de limpeza não era muito bom: vimos muito lixo deixado pelas pessoas ou trazido
pelo mar; também vimos vários pontos de esgoto que vão dar à praia.
Depois da observação, classificámos a nossa praia quanto às
marcas que os seres humanos deixaram neste ambiente.
Outra atividade que realizámos foi de orientação: fizemos
uma bússola de braços e, virados para o mar, marcámos na areia os pontos
cardeais: à nossa frente o Oeste, nas costas o Este, na mão esquerda o Sul e na
direita o Norte.
Por fim, saímos da nossa “sala de aula” na areia o
percorremos a praia recolhendo objetos interessantes como: conchas e carapaças
de animais, pedras de diferentes formas e cores, pedaços de madeira polida pela
areia, etc.
Durante a pesquisa, encontrámos um peixe com uma forma
estranha que tinha acabado de encalhar na areia. Observámos este lindo peixe: tinha
um palmo de comprimento, era de cor brilhante, prateada na barriga e
azulada nas costas, tinha uma forma
alongada e a boca em forma de bico. Estava muito fresquinho por isso a
professora pegou nele e fomos perguntar o seu nome a um pescador.
Ele disse que
era um peixe-agulha, muito bom para iscar ao polvo.
Então nós demos o peixe ao pescador para ele usar como isco.
Como já estava na hora e tínhamos as tarefas do nosso guião
cumpridas, regressámos à escola com os nossos tesouros da praia, felizes e
contentes com a Semana da Ciência e da Tecnologia. Então nós demos o peixe ao pescador para ele usar como isco.
Turma M do 3º ano
2 comentários:
Olá!
Lembro-me perfeitamente, é como tenha sido ontem!!!
Mafalda Figueiredo Domingues :)
As pesquisas in loco são sempre muito interessantes e enriquecedoras, sendo um complemento às aprendizagens realizadas através dos livros.
Excelente trabalho pequenos exploradores!
Parabéns pela iniciativa por parte da equipa pedagógica!
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